Dezembro Vermelho: mês de campanha de conscientização e prevenção ao HIV/Aids

Neste mês de dezembro, a Câmara adere à campanha do “Dezembro Vermelho”, que traz um importante alerta de conscientização e estimula a prevenção à AIDS e ao HIV e a adesão ao tratamento contra a doença e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).

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A campanha deste ano tem como foco a importância de buscar o diagnóstico e o tratamento da doença, enfatizando que a camisinha é a forma mais fácil e simples de se prevenir contra o HIV, vírus causador da AIDS. Durante todo o mês, a campanha será abordada nos canais de comunicação da Casa, site e redes sociais.

No entanto, a transmissão do vírus ainda é uma realidade em todo o país. Porém, apesar dos avanços, não podemos desconsiderar a existência dessa grave doença. Por isso, previna-se, faça o teste e cuide-se!

Campanha

A campanha é lembrada em alusão ao Dia Mundial Contra a Aids, celebrado em 1º de dezembro. A iniciativa surgiu em 1987, quando a ONU criou a campanha e, em 1991, a fita com a cor vermelha, que originou o ‘Dezembro Vermelho’, foi criada por artistas de Nova York para lembrar a luta contra o HIV e transmitir compreensão, solidariedade e apoio a quem vive com o vírus. No Brasil, o projeto foi adotado em 1988 pelo Ministério da Saúde.

HIV/Aids

Doença: A Aids (sigla em inglês para Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é causada pelo HIV, vírus da imunodeficiência humana, que ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. Ser portador do vírus, porém, não é a mesma coisa que ter Aids, pois muitos soropositivos vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença, mas podem ser transmissores do vírus para outras pessoas. Por esse motivo, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.

Ter o HIV não é a mesma coisa que ter Aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas ou desenvolver a doença, mas podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam os devidos cuidados. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.

Diferentemente do que acontece com alguns outros vírus, o corpo humano não é capaz de eliminar o HIV, ou seja, uma vez adquirido, o vírus permanecerá no organismo a vida toda. O HIV se espalha por meio dos fluidos corporais e afeta, principalmente, células do sistema imune (sistema de defesa do organismo), chamadas CD4.

Com o passar do tempo, o HIV pode destruir essas células de tal forma que o organismo se torna incapaz de lutar contra infecções e doenças em geral. Quando isso acontece, é sinal de que a infecção pelo HIV levou à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, a Aids.

Transmissão: O vírus pode ser transmitido através de relações sexuais sem proteção, mas também pode ser adquirido no compartilhamento de seringas contaminadas e de mãe para filho durante a gestação, no parto e na amamentação por meio de instrumentos perfuro-cortantes não esterilizados.

Prevenção: Segundo orientações dos órgãos de saúde, a forma mais eficaz de prevenção é o uso do preservativo em todas as relações sexuais, porque em todo momento há secreção e liquido seminal e todos os líquidos dos órgãos genitais podem conter vírus; nunca utilizar o mesmo preservativo por mais de uma vez; não compartilhar objetos perfuro-cortantes, como seringas e agulhas descartáveis e, no caso de gestantes, realizar os testes de sífilis e Aids, prevenindo e evitando a transmissão das doenças ao feto. Mães contaminadas pelo vírus devem usar antirretrovirais (medicamento para impedir a multiplicação do vírus no organismo) durante a gestação. Sendo assim, o diagnóstico precoce, da mãe para o filho durante a gravidez, o parto ou a amamentação é essencial que todas as gestantes e parceiros sexuais sejam testados para o HIV/Aids. No caso da mãe, ela deve ser testada durante o pré-natal e no momento do parto.

Tratamento: o atendimento, diagnóstico e tratamento da Aids é feito com medicamentos antirretrovirais e são fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Estes medicamentos combatem o vírus e fortalecem o sistema imunológico, mas não curam, pois a cura ainda não foi descoberta.

O incentivo ao diagnóstico e ao tratamento precoce, antes mesmo do surgimento dos primeiros sintomas da doença é a melhor forma de evitar a transmissão vertical do HIV e tem sido uma estratégia adotada para reduzir a mortalidade relacionada ao HIV. O tratamento das pessoas com infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) melhora a qualidade de vida e interrompe a cadeia de transmissão dessas infecções.

A terminologia IST passou a ser adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem apresentar sintomas da doença.

Exame

O teste rápido para HIV/Aids é disponibilizado pelas Unidades Básicas de Saúde através do Sistema Único de Saúde (SUS). Ao fazer o exame, o paciente descobre se é portador do vírus HIV e então faz uma série de avaliações médicas e exames mais específicos para avaliar a imunidade e se tem outro tipo de doença oportunista, para ver se classifica como Aids.

 

Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal de Simões Filho (Ascom CMSF)

Redação: Rafael Santana (Jornalista SRTE-BA 2932) com informações do Ministério da Saúde

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