Carlos Neto solicita realização de ciclo de palestras antidrogas nas escolas municipais

As medidas de isolamento social impostas para conter a propagação do coronavírus refletiram no aumento de 25% de casos de ansiedade e depressão, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), no primeiro ano da pandemia. Conforme esses índices cresciam, os brasileiros também consumiam mais álcool, é o que aponta uma pesquisa feita pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) em 33 países e dois territórios das Américas, em que 42% dos entrevistados do Brasil relataram alto consumo de bebida alcoólica.

Com o intuito de abordar problemas causados pelo uso de álcool e outras drogas, além de dependência química e transtornos familiares, o vereador Carlos Neto (MDB), solicitou ao Poder Executivo a realização de palestras antidrogas nas escolas municipais. A matéria foi apresentada e aprovada na 4ª Sessão Ordinária, realizada nesta terça-feira (22).

Segundo o autor, o consumo de drogas lícitas, a exemplo do álcool, “é uma porta de entrada para drogas ilícitas, que levam à destruição do organismo e do caráter do ser humano”. Ele defendeu que o principal objetivo do ciclo de palestras é impedir que crianças, adolescentes e jovens iniciem o contato com os entorpecentes e que o diálogo criaria mecanismos eficientes para dizer não quando assediados, assim como teria o objetivo de evitar o envolvimento dos jovens com a criminalidade e ensinaria às crianças, aos adolescentes, pais e educadores quanto aos perigos do uso dos entorpecentes.

“Nós não podemos continuar perdendo nossos jovens que muitas vezes têm um futuro brilhante por causa de uma recaída em um momento que decide fazer a experiência do uso das drogas. É muito importante que isso seja feito, de forma intensa e extensa para que realmente a gente leve a informação e o poder destruidor das drogas, não só para as escolas, mas também para os lares dos nossos estudantes”, afirmou o parlamentar.

Neto disse ainda que os dois anos sem aulas presenciais permitiram que crianças, adolescentes e jovens ficassem mais tempo em casa, tendo acesso livre às ruas sem a devida orientação e acompanhamento de um adulto responsável.