Apesar da impossibilidade dos tradicionais festejos na cidade em razão da pandemia do Coronavírus (Covid-19), os vereadores participaram na manhã desta quarta-feira (1º), de Ato Cívico diferenciado do Fogo Simbólico, em alusão 2 de Julho, quando se celebra a Independência da Bahia, sem o acesso do público com as devidas restrições para garantir o distanciamento social, em obediência as determinações e recomendações dos protocolos da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Ministério da Saúde e dos decretos municipais.
A solenidade contou com as presenças das autoridades municipais e estaduais, entre eles, o prefeito Diógenes Tolentino e da primeira-dama e deputada estadual Kátia Oliveira, do vice-prefeito, Sid Serra, dos secretários municipais de Cultura (Secult), Ailton Silvaiguerra, e de Esporte, Lazer e Juventude (Sejuv), Sirliane Ribeiro. A Câmara Municipal foi representada pelo presidente da Casa, Orlando de Amadeu (PSDB) e mais dois parlamentares, o líder do governo, vereador Neco Almeida (DEM), e o vereador Manoel Carteiro (Republicanos).
A partir das 9h, houve o acendimento da pira municipal pelo prefeito Diógenes Tolentino e pela atleta simõesfilhense Lucy Oliveira dos Santos, seguido da cerimônia de hasteamento das bandeiras nacional, do estado e de Simões Filho realizada pelas três autoridades e da entoação dos Hinos da Bahia e do Brasil. No pavilhão onde ocorreu a breve celebração, não houve acesso do público no intuito de evitar aglomerações e o risco de contágio, transmissão e proliferação pelo Coronavírus.
Na oportunidade, o prefeito Diógenes Tolentino deixou breves palavras aos presentes, estendendo agradecimento e reconhecimento ao trabalho da Câmara e dos vereadores do Legislativo Municipal, destacando o desenvolvimento e o crescimento da cidade e o sentimento de independência e de esperança de um futuro melhor para o município.
“Eu quero registrar o trabalho da Câmara de Vereadores pelo empenho que tem feito para o bem da população simõesfilhense”, enalteceu o prefeito.
O presidente da Câmara, Orlando de Amadeu, explica que com a pandemia da Covid-19, inevitavelmente, a celebração pela Independência do Brasil na Bahia este ano foi diferenciada pelo momento incomum que passa o país, o Estado e a cidade de Simões Filho.
“Estamos vivendo algo fora do comum, mas o Dois de Julho não poderia deixar de ser comemorado, como forma de tentar manter a tradição, mesmo sem aglomeração e mantendo o distanciamento social para não correr o risco de contaminação. Nossa prioridade é preservar vidas”, destacou o presidente.
No mesmo dia, às 16h, o historiador Ademário Ribeiro participa de uma Live transmitida pelas redes sociais em que apresenta um retrospecto histórico das lutas que arcaram a Independência baiana e a participação do município para a consolidação desta luta. Ao longo da narrativa, o historiador revela fatos curiosos da guerra pela Independência do Brasil na Bahia para celebrar o 2 de julho, data magna do estado. Na abordagem, Ademário retrata a importância da Independência da Bahia na construção da identidade cultural do povo baiano. Ao lançar um olhar sobre as expressões populares que tomam as ruas todos os anos, o historiador pretende mostrar como a história se manifesta através do protagonismo do povo e do seu desejo por liberdade.
Tradição
Antes de chegar à capital baiana para o ponto máximo das comemorações ao 2 de julho, o Fogo Simbólico passa pelas cidades-chave da Independência, saindo de Cachoeira, passando por Saubara e Santo Amaro (sendo estas três do recôncavo baiano), depois pelas cidades metropolitanas de São Francisco do Conde, Candeias e Simões Filho, chegando à capital baiana no dia 2 de julho.
O 2 de julho é a data cívica mais importante para a Bahia. Neste ano, a Bahia vai comemorar 197 anos do início do movimento que começou em 1821 e terminou em 2 de julho de 1823, que decretou a independência do estado baiano em plena guerra da independência brasileira. A Independência da Bahia veio quase um ano após à Independência do Brasil, que é reconhecida em 7 de Setembro de 1822.
A Independência do Brasil na Bahia comemora o início da separação definitiva do país do domínio de Portugal pelas tropas do Exército e da Marinha Brasileira, em Dois de Julho de 1823 – ano seguinte ao anúncio da emancipação brasileira proclamada por Dom Pedro I (7 de setembro de 1822).
As batalhas em solo baiano contaram com amplo apoio da população e foram essenciais para expulsar as tropas portuguesas que insistiam em ocupar algumas províncias brasileiras. Dentre os nomes hoje lembrados pela vitória estão Maria Felipa, Sóror Joana Angélica, General Labatut e Maria Quitéria.
Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal de Simões Filho (Ascom CMSF)
Redação: Rafael Santana (Jornalista SRTE-BA 2932)
Crédito da foto: Rafael Santana